Como a pílula afeta o meu corpo?

 




Muitas de vocês se perguntam se a pílula de alguma forma afeta o seu corpo, a resposta é que cada uma de nós temos um organismo diferente umas das outras e que em cada uma pode fazer um efeito diferente. 

Ao introduzir hormônios sintéticos no organismo da usuária, a pílula age, de diferentes modos, sobre os órgãos influenciados por essas substâncias. Há dois tipos de pílulas: as combinadas, compostas de dois hormônios, estrogênio e progestagênio, e as monofásicas, só com progestagênio, indicadas para mulheres que estão amamentando ou que buscam uma opção mais branda.

Embora a pílula anticoncepcional seja muito utilizada, ela não é indicada para todas as mulheres, embora ela seja uma grande ajuda para muitas, ela também tem seus efeitos colaterais que pode está presentes na vida de muitas. 

Por exemplo:

 1- Doenças cardiovasculares - Pesquisas apontam que a pílula pode causar uma resistência do organismo às proteínas C- reativas, que são anticoagulantes naturais. Com o anticoncepcional, o sistema circulatório pode ficar desequilibrado e propício a criar coágulos. O risco para trombose venosa pode ser até seis vezes maior e o de trombose arterial, AVC e enfarte agudo do miocárdio até duas vezes maior.

2 - Retenção de líquido -
O fígado contém células chamadas de hepatócitos, que produzem enzimas responsáveis pela metabolização das substâncias presentes no sangue, como gorduras, proteínas, vitaminas e hormônios (como no caso da pílula). Nas usuárias de pílulas combinadas, o fígado fica sobrecarregado trabalhando para absorver o anticoncepcional, deixando de eliminar grande parte do sódio presente no nosso organismo. O sódio controla a entrada e a saída da água em nossas células e, em alta quantidade, faz com que essas células fiquem com pouca água, concentrando o líquido em outras partes do corpo.

3- Libido menor
Nas não usuárias de pílula, a testosterona, hormônio responsável pelo nosso desejo sexual e produzido naturalmente pelo corpo, varia em quantidade a cada mês. Com a pílula, o hormônio natural é substituído pelo sintético, o progestagênio, que tem quantidade regular. Algumas pílulas podem diminuir o nível de testosterona livre circulante nos vasos sanguíneos, e muitas mulheres relatam uma diminuição da libido e da lubrificação natural da vagina. Essa lubrificação acontece quando a mulher sente tesão e serve para facilitar a entrada do pênis.

4 - Músculos bombeados -
Por causa da presença de hormônios andrógenos como os estrogênios, um hormônio predominantemente masculino, os músculos podem se desenvolver mais facilmente do que nas mulheres que não tomam pílula.

5- Menos TPM -
Um dos fatores que agravam a tensão pré-menstrual, a famosa TPM, é a irregularidade na produção dos hormônios estrogênio e progesterona, algo que pode rolar durante uma fase ou por toda a vida da mulher, devido a vários motivos. Em parte das usuárias de anticoncepcional, a quantidade de hormônio presente no corpo passa a ser regular, nivelando os hormônios e diminuindo os sintomas que aparecem nessa época do mês.

6 -Muco espesso -
O muco cervical pode ser tanto um facilitador quanto um dificultado na hora de produzir bebês. Sem o consumo do anticoncepcional, a secreção muda conforme o ciclo menstrual da mulher, ficando elástica no período fértil para que o espermatozoide possa deslizar com mais facilidade para dentro do sistema reprodutor. Com a pílula, o muco permanece espesso durante todo o ciclo, o que ajuda a frear o espermatozoide.

7 - Endométrio fino -
No ciclo menstrual de uma mulher que não usa pílula, existe aumento de estrogênio na primeira fase e de progesterona na segunda fase. Isso faz aumentar a espessura do endométrio (parede que recobre o útero), uma condição necessária para que o óvulo fecundado se desenvolva.
Quando a mulher toma anticoncepcional, essas fases não existem e a mesma quantidade de hormônio é recebida todos os dias (nas pílulas monofásicas, que são as mais comuns). Assim, o endométrio permanece sempre da mesma espessura.

8 - Não há ovulação -
Quando o ovário percebe que circulam no sangue hormônios sintéticos, ele entende que não precisa mais produzir hormônios e nem eclodir os óvulos. É isso que efetivamente impede a gravidez. Numa mulher que não toma pílula, é necessário que o óvulo seja liberado pelo ovário no período fértil para que a fecundação ocorra.

Então depois de ler isso você deve está se perguntando, então eu não devo tomar? Isso só vai ser mal para mim?

A resposta é que você precisa ir para um ginecologista justamente para saber qual o método contraceptivo mais essencial para você, o qual você deverá usar, não é você que deve escolher, pois possa ser que você usa a pílula e tenha problemas como esse, cada organismo age de uma forma, então uma coisa que é boa para o outro pode não ser boa para você e vice e versa.

Quando se trata do nosso corpo e do nosso organismo temos que ter todo o cuidado.

Muitos profissionais ainda estão indicando a pílula, Mas eu em particular não indico, pois sei que tem muitos outros métodos mais eficazes e que com certeza não vai te fazer tão mal. Do que adianta só se prevenir de uma gravidez é prejudicar todo o resto do seu corpo? Então vamos parar para pensar.

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