Pílula do dia seguinte
A pílula do dia seguinte não é um método contraceptivo diário ou mensal.
Para evitar uma gravidez indesejada, algumas mulheres recorrem ao uso do contraceptivo de emergência, conhecido como pílula do dia seguinte, após o sexo desprotegido. O tratamento iniciado dentro de 72 horas após a relação reduz o risco de engravidar em pelo menos 75%, mas há efeitos colaterais e a recomendação dos médicos é que o método não seja usado sempre.
Muitas mulheres são viciadas em usar a pílula do dia seguinte toda a vez que tem a relação desprotegida, Mas não usa um contraceptivo ideal para essa prevenção. A pílula não foi feita para tomar todas essas vezes, ela foi feita para tomar caso você esqueça um dia o anticoncepcional ou um caso de extrema urgência. Pois ela só age 72 horas após o ato sexual.
Embora o mecanismo de ação ainda seja bastante complexo, sabe-se que varia bastante conforme o momento do ciclo menstrual em que a a pílula for ingerida. Se a pílula for ingerida logo após a menstruação, ela vai alterar o desenvolvimento dos folículos ovulatórios e, portanto, não vai ocorrer a ovulação ou ela vai atrasar, e em quase 85% dos casos os espermatozoides não terão qualquer oportunidade de contato com o óvulo. Com isso, impede-se a fecundação.
A pílula do dia seguinte pode também retardar o transporte dos espermatozoides dentro das trompas, tornando-os mais lentos. Outro mecanismo de ação é tornar o muco do colo uterino mais espesso e não propenso à migração dos espermatozoides para dentro do útero. O remédio altera também a capacitação dos espermatozoides, um processo importante para que o espermatozoide consiga fecundar o óvulo, com uma capacitação alterada, não há fecundação.
Ela deve ser usada quando, por exemplo, a camisinha estoura no momento da ejaculação. Ou então quando a menina se esquece de tomar a pílula anticoncepcional durante dois, três dias, e só se lembra no momento da relação. Em casos de estupro ela também é amplamente utilizada. Portanto, não se deve fazer de seu uso um hábito nem tomar mais que uma dose por mês.
Para o uso da pílula tem algumas contraindicações:
Mulheres com distúrbios metabólicos, principalmente insuficiência hepática e tromboembolismo venoso devem evitar tomar o medicamento. É importante conversar com um médico antes.
A pílula não é abortivo, ela apenas bloqueia a ovulação e com isso dificulta a incidência de gravidez. Caso a mulher não tenha ovulado, o anticoncepcional de emergência deverá impedir ou retardar a liberação do óvulo, evitando a fertilização.
É Importante lembrar que a pílula impede a ovulação no momento da relação, mas não permanece agindo para impedir uma possível segunda gravidez, inclusive no mesmo ciclo. No entanto, é essencial que as relações posteriores ao uso sejam feitas com métodos de contracepção adequados. Nesse caso ela não te protege o mês todo.
Mas será que tem efeitos colaterais?
Claro que sim, todo medicamento tem efeito colateral. São eles:
1 - Diarreia.
2- Dor de cabeça.
3 - Vômitos e náuseas.
4- Cansaço.
5 - Dor abdominal.
6- Sangramento fora do período menstrual.
7- Sensibilidade nos seios.
8- Menstruação irregular, atrasando ou adiantando o período.
Como saber se a pílula funcionou?
É recomendado esperar de 15 dias a um mês para saber se a pílula funcionou. Caso a sua menstruação não tenha vindo normalmente durante esse período, é recomendada a realização de um teste de gravidez de farmácia, ou um exame Beta HCG.
Caso a mulher tenha tido relações sexuais desprotegidas e tomar a pílula após as 72 horas, pode correr o risco de engravidar. O método não faz efeito.
Interessante né? Agora manda para todas as suas amigas.
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